Estrelas do Indie: Produções independentes conquistam espaço nas telonas

Inúmeros filmes são produzidos anualmente pelo cinema independente. Mas a gente não escuta falar, porque apesar de serem obras-primas, eles são rodados com baixo orçamento, e, geralmente, não têm a verba dos filmes produzidos pelos estúdios para fazerem uma campanha de marketing pesada, e acabam passando despercebidos.

Alguns dos melhores filmes que assisto no ano não são vistos pela maioria dos meus amigos cinéfilos, simplesmente porque eles não têm conhecimento da sua existência.

Por isso, a partir deste mês, o Hollywood é Aqui vai apresentar mensalmente a coluna “Estrelas do Indie” para os fãs que curtem filmes rodados com pouca grana, com roteiros brilhantes e personagens marcantes. Geralmente, são filmes com elenco pequeno, sem efeitos especiais, mas com atuações de tirar o fôlego, pois os diretores e atores focam sua energia na arte de fazer cinema e não necessariamente em ganhar milhões com a produção.

Para começar bem, três filmes que assisti este ano, que não só me fizeram rir e me emocionaram, como me fizeram refletir sobre meus próprios relacionamentos, minhas escolhas e as consequências das minhas atitudes. Filmes que foram pra mim mais que entretenimento, mas deixaram uma lição de vida.

Espero que curtam a nova coluna e encontrem dicas de cinema especiais que também façam alguma diferença na trajetória de vocês.

“A Última Palavra” conta a história de Harriett (Shirley Maclaine) uma bem-sucedida e aposentada mulher de negócios que quer controlar todos ao seu redor até o fim. Para ter certeza que sua história de vida seja contada do seu jeito, ela paga o jornal local para que seu obituário seja escrito sob o seu olhar. Anne (Amanda Seyfried), jovem jornalista que fica responsável pela tarefa, se recusa a seguir o roteiro e insiste para descobrir as verdades sobre a vida de Harriett, o que resulta em uma amizade que muda suas vidas.

O grande bônus desta sessão foi contar com a presença de Shirley MacLaine. Uma das maiores lendas de Hollywood, de quem sou fã desde criança, foi pessoalmente participar de um bate-papo depois da exibição do filme no cinema Landmark, em Los Angeles. Sem dúvidas, uma das vantagens de morar na Cidade dos Anjos é ter a oportunidade de assistir ao filme e conhecer a protagonista diva na sequência. Noite memorável. Fonte: Adoro Cinema

Trailer Legendado:

 

 

“A Comunidade” é um filme dinamarquês, que estreou no Brasil em 2016 e a première nos EUA foi mês passado. Sinto falta da facilidade de assistir os melhores filmes produzidos na Europa no Espaço Itaú de Cinema, no Rio de Janeiro. O Brasil recebe muito melhor o cinema europeu do que Hollywood, que precisa abrir a mente urgente, afinal, foi-se o tempo que filme bom era produzido aqui, muito pelo contrário, cada dia que passa mais países estão investindo no cinema e criando obras de arte, como “A Comunidade”.

O longa se passa na década de 70 e conta a história de Erik (Ulrich Thomsen) e Anna (Trine Dyrholm) um casal de acadêmicos cheio de sonhos. Junto com a filha, Freja, eles montam uma comuna em um elegante bairro de Copenhague para dividir a casa e viver em conjunto com outras pessoas. Para celebrar a vida em comunidade, eles realizam jantares, reuniões e festas. Levados pelo mesmo sonho, um caso de amor abala a pequena comunidade, fazendo com que esse grupo de sonhadores e idealistas acordem para a realidade. Imperdível!!! Fonte: Adoro Cinema

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“Band Aid”, escrito, produzido, dirigido e estrelado por Zoe Lister-Jones, é um daqueles filmes simples que causam grande impacto. Conta a história de um casal que não para de brigar e embarca em uma última tentativa de salvar seu relacionamento: transformar suas discussões em músicas e começar uma banda.
Fonte: Adoro cinema

Foi rodado com uma equipe composta só por mulheres, mas não é um filme feminista, e sim realista. Também tive o prazer de conhecer Zoe, que está na série “Life In Pieces”, Adam Palley, que interpreta seu marido no filme e as atrizes Brooklyn Decker e Majandra Delfino para uma sessão de perguntas e respostas sobre os desafios do cinema independente, depois da exibição do filme no cinema Landmark. Foi tão bom quanto o próprio “Band Aid”, que vale super a pena conferir.

Trailer:

 

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