“Você Manda”: Compartilhe seu livro predileto. Vale prêmios!

 

“….e a adversidade testa a bravura.”
Eleanor Oliphant está muito Bem – Gail Honeyman

 

Eu não li e, sim, devorei o espetacular livro “Eleanor Oliphant está muito Bem”, de Gail Honeyman, que me foi dado de presente pela amiga Juliana Brito. Não só foi o melhor livro que li este ano, como se tornou um dos meus prediletos da jornada. E olha que sou viciada em leitura, mas a trajetória de Eleanor me fascinou em todos os aspectos. Extremamente bem escrito, apresenta uma personagem humana, sensível, determinada, mesmo quando se trata das suas inseguranças. Ela foi abusada pela mãe na infância e sofreu um trauma que deixou cicatrizes em seu corpo e em sua alma e, buscando evitar novos ferimentos, ela encontra na solidão e usa sua própria imaginação como escudo para proteger as suas emoções mais profundas.

A sinceridade, o senso de humor e, mesmo, a rabugice de Eleanor têm uma forca e um charme que conquista o leitor, da primeira à última página do livro. Talvez porque a maneira como a personagem é descrita e percorre a sua complexa trajetória é tão humana que é fácil nos identificarmos com ela. Nós descobrimos rapidamente que temos, de certa forma, uma Eleanor Oliphant dentro da gente.

No livro, não só Eleanor nos conquista, como todos os personagens que cruzam seu caminho são muito bem construídos e têm propósitos tão verdadeiros, quanto os da protagonista. Todos são seres humanos com qualidade, defeitos, vivendo seus melhores e piores dias. Assim, eles contribuem para que Eleanor, mesmo reticente, comece a perceber a vida de uma forma diferente.

A estória de Eleanor é uma estória de superação inspiradora, emocionante, que me fez rir e chorar. Além de me fazer repensar sobre a minha própria vida, minhas escolhas e o impacto que algumas pessoas têm na minha história. Sem dúvidas, “Eleanor Oliphant está muito Bem”, de Gail Honeyman, é um livro imperdível e serei eternamente grata a Ju pelo presente e por ter me apresentado a essa escritora tão competente e criativa.

Agora que já compartilhei qual foi meu livro número 1 em 2018, gostaria de perguntar nesta nossa promoção “Você Manda”:

Qual é o seu livro favorito?

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Regulamento:
1) Vamos considerar um comentário por pessoa;
2) Os brindes serão enviados via Correios para o endereço indicado pelo leitor. Não nos responsabilizamos por possíveis atrasos ou extravio na entrega;
3) A promo se encerra dia 14 de dezembro e o(a) vencedor (a) será anunciado dia 15 de dezembro no Twitter @claudiaciuffo;
4) A data da promo poderá ser alterada sem aviso prévio.

7 comentários sobre ““Você Manda”: Compartilhe seu livro predileto. Vale prêmios!

  1. Meu livro predileto foi Asiáticos Podres de Ricos, porque me mostrou uma cultura que eu nem imaginava que existia, e olha que achava que o mundo era bem globalizado, mas demonstrou que temos muito a aprender com a Ásia

  2. Meu livro favorito de 2018 foi Jantar secreto do Rafael Montes, adorei toda a tensão criada pelo autor e forma como ele conduziu a história com uma narrativa fluída,apesar do tema.

  3. Li vários livros em 2018, mas o que mais me emocionou foi “Eu sou Malala”. A história dessa menina é incrível, e muito abençoada. Sua força, determinação e altruísmo são exemplos de vida. Deixar o medo de lado e gritar aos quatro ventos o quanto é importante que meninas possam frequentar a escola, trouxe a ela não apenas o risco de morrer de um ferimento à bala na cabeça, mas também espaço no mundo para que governantes e líderes pudessem ouvi-la dando voz a tantas meninas e mulheres que estão em situação de necessidade. A violência que ela sofreu poderia afastar uma pessoa comum do seu objetivo, mas não ela, pelo contrário, parece que foi o que lhe deu mais forças para lutar, e isso é impressionante. E tão necessário nesses dias de ódio! Como o mundo precisa de mais Malalas! Em todas as áreas onde as minorias precisam de alguém que fale por elas, onde pessoas sofrem todos os tipos de males, realidades distantes da nossa e por isso mesmo muitas vezes ignoradas. Recomendo muito a leitura, o documentário também que foi lançado esse ano, e o acompanhamento da trajetória da vida dessa paquistanesa que sonha com um mundo mais justo em oportunidades, e mais belo com todo o potencial que a educação pode fazer aflorar em cada um de nós.

  4. Li muitos livro importantes, densos e significativos esse ano, mas foi uma série de comédia romântica que me fisgou, nao só pela história e personagens em si, também justamente por me proporcionar esses momentos de leveza tão necessários para recarregar as energias e poder enfrentar o ‘mundo la fora’ com a alma renovada. Então meu livro de 2018 é Crazy Rich Asians!

  5. O meu livro favorito de 2018 foi “Ainda sou eu” da Jojo Moyes. Adorei saber das novas aventuras da Lou, que é uma graça! Fiquei imaginando se eu teria a coragem dela de deixar minha terra e tentar a vida em um lugar tão diferente, como vocês mesmos do Hollywood é Aqui fizeram. Acho muito corajoso, sempre vejo histórias de sucesso e fico feliz com isso. Os brasileiros vão dominar o mundo!
    O livro nos coloca para pensar sobre ética no trabalho, e o que também é importante, até onde é saudável misturar vida pessoal com profissional, saber a hora de deixar o emprego, e o que vale mais a pena, um salário melhor ou paz no coração. A personagem amadureceu bastante sem deixar de ser verdadeira consigo mesma. Gostei muito do livro e indico a leitura de toda a série. E de todos os livros da Jojo que são sempre gostosos de ler.

  6. Eu li “A Autobiografia de Martin Luther King” e tive a satisfação de conhecer a história do homem por trás do famoso discurso “Eu tenho um sonho”, que além de pastor, tinha um doutorado. Seu clamor pela igualdade civil através da não-violência era tão justo e verdadeiro que lhe rendeu um Prêmio Nobel da Paz.
    Acho que por mais que saibamos que a vida dos negros sempre foi difícil, ler uma descrição tão precisa de como a segregação racial era aceita por uma parte da sociedade me fez refletir em como isso um dia pode ter sido possível. Lugares reservados em ônibus, em lanchonetes, o desprezo e a força armada com os quais eram tratados é tão absurdo que me faz duvidar de que um dia o mundo possa ser um lugar melhor, porque apesar de essa segregação escrita em lei não existir mais, graças à luta de MLK e outros tantos, infelizmente muitos no mundo ainda levam em si o preconceito e a distinção de cores. É triste ler sobre essa e outras épocas da sociedade, sobre a ignorância humana, mas acho necessário para que possamos ir para frente, evoluir, sem esquecer os erros do passado, e trabalhando para que eles nunca mais se repitam.

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