Eu posso não ter mais a energia dos 30, mas ainda curto uma noitada, ainda mais no réveillon e, melhor ainda, quando não tenho que me deslocar para os eventos.
Outro prazer meu é tentar a sorte no cassino. Não gasto mais de vinte dólares, mas me divirto nas maquininhas.
Nesse capítulo do diário da viagem no navio Radiance, da Carnival (para constar, esse não é um publi post, já que paguei pelos custos do passeio), eu convido vocês a se jogarem comigo nos programas noturnos do Cruzeiro e na festa da virada no deck, em alto-mar.
Para ser sincera, tem tanta coisa acontecendo no navio ao mesmo tempo que é difícil curtir tudo, mas eu me organizei para ter tempo de aproveitar ao máximo a programação intensa.
A começar pelo cassino, que também tem um bar, onde me diverti entre drinks e caça-níqueis. A decoração me lembrou a primeira vez que fui a Las Vegas, em 1989. O tempo não passou mesmo no navio. Aliás, até em relação ao cigarro. Para a alegria dos fumantes, quem está jogando pode acender seu cigarrinho ali mesmo. Já quem é alérgico ou não gosta do cheiro, melhor evitar a jogatina que tem aroma de nicotina.
Outro evento popular é o clube de comédia, que acontece na dentro do nightclub, antes do DJ assumir o som e colocar a galera pra dançar. Eu não sou muito fã de Stand-Up comedy, mas valeu dar umas risadas tomando uma cervejinha, porque sim lá também tem bar.
No auditório, rolam vários eventos, musical, bingo, trivias e até uma competição entre casais para ver qual deles se conhece mais, no melhor estilo programa do Silvio Santos. O povo estadunidense ama esses games e eu, vestida com a camisa da cafonice, embarquei na onda. Afinal, no melhor estilo em Roma como os romanos, uma vez no navio, faça como os navegantes.
Agora, o auge do Cruzeiro foi a festa da virada, o réveillon foi a minha grande motivação para essa viagem porque eu queria me despedir de 2024 com chave de ouro e receber 2025, com muita alegria, alto astral e boa energia. E, por mais brega que seja, o navio oferece essa possibilidade. Valeu a pena pagar o dobro do valor desse itinerário por ser réveillon, parcelei em 12 vezes e me aproveitei todas a oportunidades.
A festa de ano novo reúne mais de 2 mil pessoas e, para acomodar a galera, a tripulação transforma o deck em um grande salão de festa a céu aberto. Eles tiram todas as cadeiras para liberar espaço pra gente se reunir no local. Distribuem brinquedos coloridos, no telão rola a contagem regressiva enquanto o gerente do cruzeiro junto com o DJ animam a galera.
No meio da escuridão do mar, o navio apita para celebrar a chegada do novo ano, enquanto familiares e desconhecidos se abraçam e fotografam a estátua de gelo esculpida para a ocasião.
Eu confesso que me diverti até mais que eu imaginava, fiz novos amigos e presenteei a minha alma cigana e baiana com uma festa de réveillon em alto-mar, em algum lugar entre os Estados Unidos e o México, onde comecei oficialmente 2025.
Em breve, contarei como foi minha passagem por Ensenada, no país vizinho.
Espero que curtam a programação intensa do Cruzeiro comigo. Aproveitem e confiram os capítulos anteriores dessa aventura cafona, divertida e inesquecível:
