Palácio Tangará: Hotel é um oásis na terra da garoa

Verdade seja dita, quando nos hospedamos em um palácio, a expectativa é grande, afinal de contas não é todo dia que você tem o gostinho da vida dos monarcas. O Palácio Tangará, em São Paulo, considerado o único hotel “6 estrelas” do Brasil, não decepcionou. Pelo contrário, fui tratada como uma verdadeira rainha lá.

A começar pela recepção na chegada. Meu voo pousou cedo e eram 8h da manhã quando adentrei as portas do Palácio. Eu já estava preparada para esperar no lobby até às 15 horas, horário oficial do check-in. Mas o gentil e simpático Guilherme, de cara, superou as minhas expectativas agilizando a minha acomodação. Antes das 9h eu já estava trabalhando no meu apartamento que embora de frente para a entrada do hotel, era extremamente silencioso.

Meu quarto de princesa era espaçoso e confortável. A rápida internet contribuiu com que eu finalizasse o trabalho antes do esperado. Vesti o roupão e chinelo oferecidos pelo hotel e fui curtir a deliciosa piscina, com a minha amiga Lúcia, companheira nesta aventura real.

Para fazer jus ao seu apelido, terra da garoa, um temporal caiu no fim da tarde nos levando para a piscina coberta. Arrisquei um mergulho, única e exclusivamente por confiar nos procedimentos (estabelecidos pelo hospital Albert Eistein) adotados pelo hotel durante a pandemia. Em tempos difíceis como os que estamos vivendo é ainda mais imprescindível cuidarmos da saúde. Me senti segura no Tangará, onde todos circulam de máscara, e podem utilizar álcool gel oferecido gratuitamente em todas as instalações do hotel, assim como as estações para tirar a temperatura, estrategicamente localizadas na entrada do lobby e do restaurante.

Uma vez no palácio, nada como um drinque ao som de uma banda que tocava jazz para abrir o apetite antes do jantar, no lobby do hotel. O sommelier, Fakury, nos deu uma aula sobre os espumantes da casa e sua dica foi certeira e saborosíssima.

Depois a refeição digna da realeza foi no restaurante do hotel, o Jean-Georges, que pode ter apenas 1 estrela Michelin, mas, na minha opinião, considerando o tratamento VIP que recebemos do gerente Gustavo e do garçom Mohandas, deveria ser considerado 10 estrelas (3 no caso da Michelin, claro).

A comida estava divina, assim como o café da manhã servido no mesmo local no dia seguinte, mas o grande destaque do Palácio Tangará vai mesmo para o atendimento.

 

Já tinha me hospedado em palácios antes, em Marrocos e no Egito. Já fiquei em excelentes hotéis no Brasil e pelo mundo afora. Mas nem sempre os hotéis luxuosos são aconchegantes. A equipe do Tangará se desdobra para fazer com que cada um de seus hóspedes se sintam especiais, seja no bar da piscina (um abraço para a Ana Paula e todos os rapazes que nos deram um atendimento pra lá de especial), ou no restaurante “estrelado” o serviço foi impecável.

 


 

Eu gostei tanto que achei que valia essa propaganda gratuita com fotos e vídeos dos meus dias de princesa, nesse palácio, cercado pelo Parque Burle Marx, que é um verdadeiro oásis na metrópole paulistana.

Aproveito para agradecer à Manu Gavassi que é frequentadora do hotel e nos apresentou o local nas suas redes sociais. E à amiga Raquel Zambon, que deu a ideia de fazermos esse investimento, não podendo ir na última hora. A boa notícia pra ela é que eu e Lúcia gostamos tanto que pretendemos voltar em breve para, além dos drinques e dos pratos preparados pelo chefe do Jean-Georges, experimentarmos o badalado chá da tarde, que ficou para a nossa próxima hospedagem.

Obrigada a equipe do Tangará: Guilherme, Ana Paula (e todos que trabalham no bar e na piscina), Thiago Fakury, Gustavo Schneider e Mohandas pelo atendimento nota 1000!

Fica a dica para todos os amigos nos EUA e no Brasil, e mesmo para quem mora em São Paulo, como a Manu e a Lúcia, que querem sair da rotina e viver seus dias de Cinderela.

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