Show de Stevie Nicks em Los Angeles mostra como vigor nada tem a ver com idade

Stevie Nicks é uma fonte de energia. Aos 75 anos, com o pique de 40, a cantora fez um show de tirar o fôlego, no último sábado, 2 de dezembro, no lendário Kia Forum, em Los Angeles.

 

 

 

 

Ver Stevie cantar ao vivo sucessos do Fleetwood Mac e da sua carreira solo com sua voz ímpar, soltando a bruxa que ela tanto se orgulha em ser, foi um espetáculo para os olhos e ouvidos e uma injeção de energia pra minha alma de 51, que hoje tem preguiça de ir a shows maiores longe de casa. Stevie, que está em turnê há meses, serviu de inspiração para que eu não me renda nunca mais a esse pecado capital.

 

 

Agora, confesso que aprendi bastante sobre essa lenda do rock’n roll durante o show. Stevie é hilária e adora conversar. Ela apresentou várias de suas músicas contando histórias de suas composições que se misturam com histórias da sua vida, da banda que lhe fez famosa nos anos 70, de seu ex-parceiro e grande amor, Lindsay Buckingham (que era guitarrista do Fleetwood Mac), e da sua amizade com Christine McVie, que era tecladista do Fleetwood Mac.

 

 

Aliás, Stevie conta que Christine foi decisiva pra sua entrada na banda, “eles tinham convidado o Lindsey, porque estavam precisando de um guitarrista. Mas, nessa época, a gente morava junto e estava compondo juntos, tínhamos lançado até um álbum, e ele disse que éramos um pacote, pra ele entrar na banda, eu tinha que ir também. Ai o Mick (Fleetwood) disse que tudo bem se Christine gostasse de mim, eu poderia entrar na banda. A gente foi jantar e no final da noite, eu e Christine éramos melhores amigas. E foi assim até o fim”.

 

 

A casa lotada veio abaixo com muitos aplausos. Eu não sabia no dia, mas Riley Keough estava lá também. Uma pena que não encontrei com ela, mas a intérprete de Daisy Jones, (personagem que foi baseada na trajetória de Stevie, assim como a série “Daisy Jones and The Six” foi inspirada no Fleetwood Mac e no conturbado relacionamento de Stevie e Lindsey), foi prestigiar a sua musa e, provavelmente agradecer o apoio de Nicks, que também viu “Daisy Jones and The Six”, se emocionou, postou no Instagram sobre o assunto, dizendo que Riley, naturalmente, tinha se tornado a sua história, lamentando Christine não estar mais aqui pra ver a série, porque ela iria adorar e terminando o post dizendo que espera que continue.

 

 

Realmente, benção melhor que de Stevie Nicks, DJATS não poderia ter recebido. Já eu, fiquei feliz que não estou sozinha nessa obsessão.

 

Aliás, eu cresci nos anos 80 escutando os sucessos do Fleetwood Mac e agradeço a série por me lembrar o quanto eu amo rock’n roll, o quanto eu achava a história de Stevie Nicks e sua voz incríveis e o quanto eu queria ir nesse show que combina pirotecnia com muito talento e muita energia.

 

 

Viajei ao meu passado ouvindo Stevie Nicks cantar ali na minha frente, mas sai de lá determinada que quero seguir produzindo e vivendo intensamente no meu futuro, como esse ícone que segue fazendo história.

 

 

 

 

Nesses vídeos e fotos uma palhinha dessa noite inesquecível. E, se um dia você estiver em uma cidade onde Stevie Nicks passar, não pense duas vezes e vá ao seu show que é uma aula de vivacidade.

 

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