A Agência: Richard Gere em dose dupla marca a nossa cobertura da série

Eu sou fã de Richard Gere desde a adolescência. Vi todos os seus filmes, com destaque para “Uma Linda Mulher”, que eu perdi a conta de quantas vezes assisti no cinema em 1990, ano que me preparava para o vestibular.

 

 

Para a minha sorte, o cursinho onde eu estudava ficava em uma galeria que tinha um cinema. O segurança nos conhecia e deixava a gente entrar e assistir de graça a esse filme, especificamente, pois sabia que éramos fãs. Eu, na verdade, viciada, não cansava de ver na telona Júlia Roberts, Richard Gere e Los Angeles.

Engraçado que estou há quase 16 anos em LA e já conheci, vi e entrevistei muitos dos meus ídolos, mas nunca tinha cruzado com Richard Gere. Até que, quando nosso encontro aconteceu, foram 2 vezes seguidas.

 

 

A primeira no Deadline Contenders e a segunda no exclusivo San Vincent Bungalow (um clube só pra membros, frequentado pelas celebridades e pelos produtores, diretores e atores mais famosos do entretenimento), do lado da minha casa.

 

 

Em ambas ocasiões, Richard estava acompanhado de Michael Fassbender, Jeffrey Wright e Jodie Turner-Smith promovendo a série “A Agência”, da Paramount Pictures, que marcou a sua estreia no mundo dos seriados.

 

 

Foi uma emoção em dose dupla. Richard Gere continua o galã, para a minha geração que usa a palavra galã, e foi ótimo descobrir que ele também é muito engraçado e autêntico nos seus comentários.

 

 

Aliás, o grupo de atores que brilham em “A Agência” é nota mil. Michael, Jeffrey e Jodie participaram do coquetel no San Vincent Bungalow, depois do painel da série, e esbanjaram simpatia.

 

 

Michael saiu junto comigo da festa e atendeu todos os fãs que o esperavam do lado de fora. Além de ser super gentil com os paparazzis. Um fofo!

Jeffrey eu conheci em um evento do filme American Fiction, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, em 2024, e no nosso segundo encontro só confirmei o que já sabia, o ator é maravilhoso, muito atencioso, pessoa do bem total. Jodie, além de muito talentosa, é linda de viver! Ela é um poder no palco e na tela.

 

 

Para me preparar pros eventos, eu maratonei a primeira temporada da série “A Agência”, que é produzida por George Clooney. O seriado tem uma pegada de “Homeland”, que eu também amava. Curti bastante e já estou ansiosa pra segunda temporada, que o grupo vai começar a rodar em breve.

 

 

Sinopse:
Em um cenário de intrigas e espionagem internacional, “The Agency” acompanha Martian (Michael Fassbender), um agente secreto da CIA cuja missão é abruptamente encerrada. Forçado a abandonar sua vida secreta, ele retorna à estação de Londres, onde reencontra um amor do passado. O romance reacende, mas a relação coloca em risco sua carreira, sua verdadeira identidade e sua lealdade à missão. Enquanto lutam contra forças externas e internas, os dois são lançados em um perigoso jogo de subterfúgios, onde cada movimento pode significar a diferença entre a vida e a morte. Em meio a ameaças existenciais à nação e ao mundo, Martian precisa equilibrar as complexidades de seus sentimentos e as responsabilidades de sua profissão, desafiando os limites de sua lealdade e coragem. “The Agency” explora os dilemas de um agente dividido entre dever e paixão, num enredo repleto de tensão, perigo e reviravoltas. Fonte: AdoroCinema

 

 

Abaixo destaco os melhores comentários dos atores sobre a série e seus personagens, uma combinação do painel no Deadline Contenders, que marca o início dos eventos na corrida do Emmy Awards, e do papo no San Vincent Bungalow:

 

 

Richard Gere:

“As pessoas me perguntam como é fazer uma série, mas na realidade cada episódio desse show é um filme. Inclusive maior que os filmes que fiz nos últimos anos, já que trabalhei em muitos em filmes independentes.

Os cenários são fantásticos e gigantescos. As minhas cenas foram todas em estúdio. O jogo das imagens que vocês veem na série, da vista de Londres, é criação do nosso talentoso diretor de fotografia. Todo mundo que trabalhou nessa série é extraordinário.

 

 

Inclusive, o Michael e o Jeffrey. A gente se dá muito bem, temos a mesma forma de trabalhar, o que não acontece sempre. Foi muito fácil pra mim. Fiquei aliviado e feliz. Esse projeto é muito especial, o roteiro é brilhante e os roteiristas estão muito abertos para as nossas sugestões e isso também não é muito comum, embora seja muito bom. Estou animado que vamos começar a segunda temporada.”

 

 

Michael Fassbender:

“Realmente a gente teve uma química perfeita, desde o início. Esse é o sonho de todo ator quando começa a trabalhar. Pra mim foi especial porque eu sempre admirei muito o Richard, o Jeffrey, então foi um presente. Aliás, todo o elenco é nota 10, inclusive essa atriz fabulosa (apontando pra Jodie). A nossa relação tornou o trabalho mais fácil e prazeroso.

E, um dos diferenciais desse projeto é o roteiro, que é impecável. Muito bem escrito pelo nosso grupo de roteiristas. Uma das coisas que eles fazem bem é não correr para contar a estória. Não cai no erro de ter muita coisa em cada episódio. O público tem um tempo para conhecer os personagens, o relacionamento entre eles, até chegar ao ponto dos conflitos. Isso faz toda a diferença.”

 

 

Jeffrey Wright:

“Impressionante como a série reflete muitos dos problemas que estamos enfrentando atualmente, muitas estórias são tiradas das manchetes, ao mesmo tempo que foca na relação entre esses funcionários, que trabalham na Agência, são ótimos e dedicados profissionais que servem ao povo.

E eu entendo bastante sobre a cultura dos funcionários públicos porque minha mãe era advogada do governo e eu cresci em Washington, DC. Minha mãe era aquela funcionária que fazia tudo certinho e eu fui criado dessa forma. Eu trouxe para o meu personagem essa ética profissional que eu vivenciei através da minha mãe. Foi uma experiência interessante que estou ansioso para continuar desenvolvendo na segunda temporada.

 

 

Jodie Turner-Smith:

“A minha personagem nessa série não é uma espiã e nem agente, mas ela é uma figura importante que está presente mesmo quando não está na tela. Isso graças à performance do Michael que mantém a relação entre nossos personagens como parte do enredo quando não estou aparecendo. Tenho aprendido muito nesse processo.

 

 

Inclusive com a questão do sotaque, que o da minha personagem é muito específico e eu quero honrar e tentar o meu melhor para representar a comunidade. Tenho um professor com quem treino o sotaque. A oportunidade de aprender algo novo é uma das muitas bençãos desse trabalho, isso sem contar com o que aprendo trabalhando com esses feras.”

 

 

Encontrar Richard Gere me inspirou a assistir novamente “Uma Linda Mulher”. Tudo que a adolescente viciada no filme sonhava era ficar frente a frente com o ator em Hollywood, o que torna essa dobradinha de encontros aqueles dias que a realidade é melhor do que o sonho.

 

 

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