ATX FESTIVAL: Reunião de OZ e uma esperada novidade da CW!

Por: Raquel Zambon

Minha vontade era conseguir parar a vida completamente por dez dias, só para poder acompanhar cada segundo do ATX Festival! Mesmo que online, o evento está apresentando uma de suas melhores edições em 2021, com programações imperdíveis para todos os gostos.

Nos últimos dias, tive a oportunidade de acompanhar uma reunião de “Oz”, série que revolucionou a televisão mundial. Também conferi uma novidade incrível da CW: “The Republic of Sarah”. Vem saber mais:

Oz

A série Oz, focada em uma prisão americana sem muitas regras, estreou na HBO em 12 de julho de 1997. Os brasileiros só conheceram essa produção em 2000, quando o SBT começou a exibir o show em suas madrugadas, sob o nome de “Oz – A Vida é uma Prisão”.

A adolescente aqui ficava um pouco chocada com as cenas violentas e com zero censura da série, mas não perdia um episódio! Como fã, foi uma alegria acompanhar essa reunião do criador Tom Fontana com o diretor Terry Kinney e alguns membros do elenco.

O painel começou com uma CHUVA de elogios para Tom Fontana. O ator Dean Winters, que interpretava Ryan O’Reily, afirmou que Tom foi precursor da TV. “Atualmente, quando você olha para o mercado de televisão e filmes, você tem muitas pessoas se parabenizando por falar de diversidade”, afirmou Winters, garantindo em seguida que Tom foi responsável pelo início desse movimento.

“100% de certeza: Tom Fontana mudou a forma como assistimos TV hoje”, completou Harold Perrineau, que interpretava Augustus Hill. Diante dos elogios, Tom brincou: “Estou começando a achar que esse é meu funeral”, o que arrancou gargalhadas dos colegas e lembrou muito do humor sarcástico de “Oz”.

Cenas na solitária gravadas com os prisioneiros sempre nus, o personagem de Lee Tergesen mordendo a ponta de um pênis ao agredir um colega de prisão… Muitos dos momentos mais marcantes de “Oz” foram abordados no painel. “Em 6 anos, nós recebemos três notificações da HBO, mas eu mandei eles à merda”, riu Tom Fontana, confirmando que a série estava ali para quebrar regras. Um dos bilhetes dizia: “Você pode cortar dois segundos da cena em que apontam armas para crianças?”. Tom, claro, não podia.

As cenas na frente das câmeras podiam ser violentas, mas o clima era de amizade e de orgulho pelo trabalho nos bastidores. “Eu tive os melhores 6 anos da minha vida trabalhando neste show, sem comparação”, afirmou Kirk Acevedo (Miguel Alvarez), que recebeu o apoio dos colegas pelo comentário.

Depois desse painel, tudo o que posso dizer é: se você já viu “Oz”, vá rever. Se não, comece agora!

The Republic of Sarah

Nunca escondi de ninguém que assisto quase 100% do que a CW produz e, portanto, não poderia perder o lançamento de “The Republic of Sarah”.

A série se passa na cidade de Greylock (New Hampshire), que está sob ameaça de desaparecer por conta de um mineral extremamente valioso sob seu solo. Quando uma empresa de mineração tenta destruir Greylock, a professora Sarah Cooper e seus amigos se unem para salvar a cidade. No processo, Greylock acaba sendo removida dos Estados Unidos e Sarah ganha a missão de construir um novo país do zero.

Como se faz para criar um sistema educacional? Com quem falamos para ir às Olimpíadas? Como escolher uma bandeira? Essas são algumas das perguntas que estavam na cabeça do criador Jeffrey Paul King quando ele decidiu fazer o show.

A atriz Stella Baker, que interpreta Sarah, avisou que sua personagem vai lidar com muitos desafios de liderança e com relacionamentos complicados na família na primeira temporada.

Um desses relacionamentos é com o irmão Danny, interpretado por Luke Mitchell. Ele fala sobre o personagem: “Eu acho que ele precisa provar que é capaz, para si mesmo, para os chefes e para uma cidade que o negligenciou e rejeitou. Ele só quer fazer o melhor trabalho que pode e leva isso muito a sério”.

Hope Lauren (Corinne Dearborn), Nia Holloway (AJ Johnson) e Ian Duff (Grover Sims) são os amigos de Sarah, que a ajudam no desafio de gerenciar Greylock. O elenco tem amado trabalhar junto e ficou muito feliz de se reunir para o painel depois de sete meses das gravações, ainda que virtualmente.

Ficou curioso sobre o show? O ATX já disponibilizou os dois primeiros episódios para os fãs e posso garantir: vale a pena aguardar!

 

Raquel Gonçalves Zambon:
É jornalista de Entretenimento e especialista em Comunicação Interna. Divide seu tempo livre entre o vício incurável por televisão, os livros e as gatas Mia e Mel.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *