De volta a Las Vegas: Revisitando as cores e delícias da cidade

Se eu preciso ir a Las Vegas para passar o Halloween no show de jazz da Lady Gaga, eu vou quebrar meu longo jejum da cidade do pecado, falei pra minha amiga Camilla Berthier que adora Vegas e me acompanhou na aventura.

Não é que eu não goste de Las Vegas, mas é que esgotei minhas viagens para esse destino quando me mudei para Los Angeles e visitei a cidade várias vezes seguidas.

Deslumbre de iniciante, aproveitei a proximidade dos Anjos, na Califórnia, com o pecado, em Nevada (são apenas 4 horas de carro, numa estrada excelente sem pedágio) e cai na folia das luzes, cassinos, shows, restaurantes e bares. Paquerei, bebi na rua (Las Vegas é uma das únicas cidades dos EUA onde a gente pode beber na rua), assisti o Cirque Du Soleil do Elvis e dos Beatles (super populares na época), me hospedei em hotéis temáticos e de luxo, apostei, perdi, gastei bastante (Vegas é uma cidade desenhada para você gastar dinheiro, por vezes, sem perceber) e encerrei minha era de viver no “pecado”. Resolvi começar a viajar por outros cantos e explorar outras maravilhas dos EUA.

Oito anos se passaram até esse final de semana, quando Gaga me motivou a retornar ao deserto colorido.

O preço do hotel Excalibur (do grupo MGM) pertinho do show marcado no Dolby Theatre no Park Hotel (antigo Monte Carlo onde me hospedei quando estive lá em 2008) também me incentivou (480 REAIS por 2 noites, 2 pessoas)

O hotel em forma de castelo é antigo, mas o quarto é bem confortável. Tem um bar pra lá de divertido, o Dick’s famoso pelo seus garçons sarcásticos e irreverentes. Qualquer piada sem graça que eles façam com você não é grosseria, mas parte do roteiro. Apenas relaxe e ria deles também.

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Mas o lugar mais especial desse castelo é o banquete servido num buffet, onde você paga um preço honesto e pode comer, à vontade, opções de cardápio de vários países (italiana, asiática, americana, latina), sobremesa, tomar vários tipos de refrigerante e café. A comida não é nenhum espetáculo, mas é um sonho para curar a ressaca.


E uma vez em Vegas, depois de tantos anos, aproveitei para conhecer o Resorts World Vegas, o mais novo hotel da cidade, que também oferece um buffet, esse classe A. Um cardápio bem elaborado com poucas opções, mais barato e mais saboroso que o do Excalibur, não cura ressaca (a bebida não está incluída), mas satisfaz um público mais exigente com a qualidade.

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E como a ideia era curtir Gaga e também explorar tudo que a região oferece, paramos na “Seven Magic Mountain”, instalação do artista suíço Ugo Rondinone, que fica na estrada entre Los Angeles e Las Vegas (a 20 minutos do hotel que nos hospedamos, o Excalibur, na Strip, principal rua de Las Vegas). A popular atração de 2016, que dá um colorido ao deserto, era para ser temporária, mas o sucesso foi tão grande que está lá até hoje. Fiquei feliz que tive a chance de conhecer o local.

Até que no final das contas a viagem para Vegas rendeu, mas estou mesmo ansiosa para passar o Dia das Bruxas com Stephanie ao piano, algo me diz que vou gostar tanto que é capaz de eu ir a Marte para ver um show da diva da próxima vez.

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