Entre o mar e pirâmides, a celebração dos 50 em Cancún

Eu gritei quando recebi o e-mail da produção do programa da Kelly Clarkson confirmando que eu tinha ganhado 3 noites no Marriot resort, em Cancún.

Claro que eu lembro quando ela anunciou o prêmio durante a gravação do programa. O Marriot era um dos patrocinadores e ela disse animada que todos que estavam na plateia tinham ganhado a estadia gratuita no hotel no México. Mas, brasileira desconfiada que sou, confesso que só acreditei mesmo quando recebi o voucher.

Isso foi em 2021, a primeira vez que eu fui ao The Kelly Clarkson Show. Eu tinha 1 ano pra usar a viagem e decidi esperar para celebrar meus 50 anos, em setembro de 2022, curtindo a hospedagem gratuita no resort cinco estrelas, em Cancún, graças à Kelly e a minha alma de fã que me levou até a gravação de seu show.

Eu já gostava da vencedora da primeira temporada do “American Idol” como cantora, mas, depois que a conheci pessoalmente, passei a admirá-la ainda mais. Kelly Clarkson esbanja talento na música e como apresentadora. Ela é simpática, divertida, gente como a gente. Conversa com a plateia durante os intervalos de gravação e faz questão de se conectar de forma autêntica com seu público e seus convidados.

Eu fui três vezes assistir a gravação do seu programa nos estúdios da Universal, em LA. A última vez foi semana passada. Ela recebeu Margot Robbie, de quem também sou fã, e aproveitei pra agradecer a Kelly o presentão de aniversário, que nem ela sabia que ia me dar, nem eu sabia que ia receber.

     

Icônico define entrar nos 50 com o glamour das estrelas de TV. Meu quarto no Marriot era na melhor ala do resort, com uma vista espetacular. O hotel era sensacional, com vários restaurantes, uma piscina linda, praia privada, bares e atividades esportivas. Sinceramente, toda a experiência foi melhor do que imaginei.

Eu nunca tinha ido a Cancún e aproveitei a oportunidade para fazer um tour e visitar a famosa cidade maia de Chichén Itzá, que por sinal é uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Estive também no cenote de Hubiku e na bela cidade de Valladolid.

O tour foi por minha conta, foram 12 horas de passeio num ônibus de turismo com guia e almoço incluído. Além de aprender a história do local, ainda aproveitei para degustar tequila, a bebida típica do país.

Abaixo compartilho um pouco da história dos lugares fascinantes que visitei.

E quanto à celebração de meio século de jornada, afirmo que foi um daqueles momentos inesquecíveis. A meia-noite foi na piscina, que parecia que tínhamos reservado. Nenhum hóspede, só eu e minha amiga brindando a vida. E o dia seguinte foi bem relaxante, curtindo todas as delícias do resort, saboreando comidinhas locais, recebendo o carinho e as boas energias de amigos e familiares, enquanto planejava as próximas décadas, que espero serem repletas de sonhos, realizações e muitas aventuras pelo mundo afora, como ama minha alma cigana, que nasceu em Salvador, cresceu no Rio e hoje mora na terra estrangeira, como sempre imaginou.

Deu tudo tão certo, foi tão alto astral, que só tenha agradecer a Kelly, ao Marriot e ao México pelo regalo, pelo conforto e pelo astral em uma data tão especial.

 

O tour no estado de Yucatan

Compramos o tour de 1 dia no próprio hotel. O ônibus chegou para nos pegar no horário marcado. Era confortável e o guia foi nos contando um pouco da história da civilização maia ao longo da trajetória, de aproximadamente 2 horas, até a primeira parada, o Cenote de Hubiku.

 

Hubiku é um verdadeiro complexo turístico, além do Cenote, podemos visitar a vila maia, o museu da Tequila, uma loja de souvenirs e um restaurante.

Cenotes são conexões entre a superfície e áreas alagadas subterrâneas. O Cenote de Hubiku é semi aberto, como vocês podem notar nas fotos. As pessoas podem nadar, mas, honestamente, eu senti uma vibe meio sagrada no lugar, por isso não mergulhei, mas a cor da água é linda e a energia do local é especial. No México, não tem muitos rios e lagos, mas tem milhares de cenotes (alguns totalmente abertos, isso acontece quando as cavernas implodem), e outros totalmente fechados. Os cenotes eram a principal fonte de água da civilização maia.

Inclusive alguns cenotes tinham um importante papel nos rituais maia. Acreditava-se que essas piscinas eram portais para a vida após a morte. Um diplomata norte-americano descobriu esqueletos humanos e objetos de sacrifício, confirmando a lenda local, o Culto do Cenote, envolvendo sacrifício humano ao deus da chuva Chaac depositando as vítimas e objetos no cenote.

Eu soube desse detalhe depois da minha visita ao Cenote e fiquei aliviada por não ter mergulhado. A energia realmente é de um lugar sagrado.

Mas algumas pessoas do meu grupo, não ligaram pra isso e foram nadar, enquanto isso, eu curti o Museu da Tequila e fiz uma degustação da bebida que é considerada a “cachaça” mexicana. Provei de vários sabores, todos deliciosos.

Ainda aproveitei pra dar um volta no local, que é uma reprodução de uma aldeia maia, um verdadeiro mudei a céu aberto. Super interessante!

E, depois do almoço no buffet de comidinha mexicana, com direito à apresentação de dança típica, partimos para Chichén Itzá, que foi uma grande cidade pré-colombiana construída pela civilização maia no final do período clássico.

A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana.

Chichén Itzá pode ter tido a população mais diversa no mundo maia, um fator que poderia ter contribuído à variedade de estilos arquitetônicos encontrados no local.

Segundo nosso guia, a pirâmide é um verdadeiro relógio, e mostra como a civilização era evoluída, aliás toda a cidade é uma prova da inteligência e conhecimentos avançado dos maias. Um verdadeiro espetáculo!

Encerramos nosso tour na charmosa cidade de Valladolid, que foi fundada em 28 de maio de 1543 pelo conquistador espanhol Francisco de Montejo. Em 1848, a cidade e as suas fazendas foram invadidas pelos indígenas maias durante a Guerra das Castas, o que fez com que as famílias afetadas emigrassem para outras regiões. A cidade foi recuperada uns meses depois pelo governo iucateco.

Em 2012 Valladolid foi incluída na lista dos Pueblos Mágicos, um programa de desenvolvimento turístico do governo mexicano criado em 2001.

      

Fontes para a matéria:

      

      

      

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