Por: André Cardoso
Contém Spoilers!
Um ciclo se encerra, realmente não estávamos preparados para nos despedir de WILMOM e dos alunos do prestigiado Colégio Interno de elite Hillerska.
Nobres leitores, a série sueca “Young Royals” chegou em sua terceira e última temporada, que teve a exibição dos seus 5 primeiros episódios no dia 11/03 e o último episódio, seguido de um documentário – “Young Royals: Forever (behind the scenes)”, no dia 18, um presente a mais para nós humildes fãs e, agora, órfãos da série produzida pela Netflix.
Na semana que antecedia o fim da série, a Netflix nos apavorou lançando dúvidas ao nossos corações e mexendo com as nossas mentes do que poderia vir a acontecer com Wilhelm e Simon, o nosso futuro príncipe herdeiro e o apaixonado plebeu.
Assistindo a toda essa temporada, mais uma vez eu afirmo que a narrativa, o enredo e a direção da série foram impecáveis. A atuação de todo o elenco é indiscutível, todos eles se entregaram nos seus respectivos personagens, dando vida e forma a cada camada necessária para o andamento de suas histórias; – arcos esses que foram fechados, perguntas que foram respondidas, dúvidas que foram sanadas.
“Mais uma vez eu ressalto a química extraordinária entre os atores Edvin Ryding e Omar Rudberg (que não se conheciam antes, vieram a ser conhecer no teste de YR, e hoje são melhores amigos), conheça-os um pouco mais assistindo ao documentário”.
A série nos abriu um novo arco durante essa temporada, um enorme risco iminente de que o fim de Hillerska estava próximo e isso mexeu com os planos de todos os alunos, dos formandos e dos que não tinham mais a certeza de continuariam juntos, com o fechamento da tradicional escola. Mas foi dito também que a luta continuaria e que a escola não cederia tão fácil.
No primeiro artigo que escrevi aqui para o HEA, no encerramento da matéria, deixei lançadas algumas perguntas, daquilo que eu absorvi durante as duas temporadas, elas eram também as minhas próprias perguntas, e eu surtei ao ver que elas foram sendo analisadas de uma forma tão simples e cuidadosa, e receberam seus pontos finais.
A autoaceitação, o transtorno de humor, o amor próprio, a ansiedade, o pânico, distúrbio de imagem, distúrbio de alimentação, a exposição na mídia, bullying, homofobia e haters da internet foram temas abordados ao longo das três temporadas. Afinal, são jovens de elite e outros não, cada um sofrendo a pressão que carrega no sobrenome, o status familiar, a pressão da sociedade etc… como o August, primo do príncipe herdeiro, que anseia muito ter o poder da realeza, assim como quer ser sempre reconhecido pela escola e por seus colegas.
Um evento em Estocolmo, realizado para a exibição do último episódio, reuniu todo o elenco e a equipe de YR, assim como a imprensa e fãs; além de um sucesso, foi emocionante, o atores principais foram às lágrimas em vários momentos.
YR vai deixar muitas saudades, eu já estou… E quem não?
Nós somos tão sedentos de atenção, de carinho, de palavras doces, de aceitação, e do mais importante, “o amor”, na sua forma mais magistral, porque o amor não pode causar dor. Mas a série vai estar aí pra quem quiser ver e rever várias vezes, além de vários vídeos fofinhos do nosso casal por todo o Youtube e mais o documentário.
Particularmente eu amei a série, ainda não tinha visto uma produção tão bem feita e dirigida, talvez por sempre assistir produções americanas e estar acostumado com a forma em que elas são produzidas. E séries estrangeiras têm toda uma vibe bem diferente, a maioria é assim, tem muitas disponíveis por aqui. Minhas expectativas foram superadas, o medo de um final triste foi até os 45 segundos do fim do jogo, a base de muito grito, choro, unhas roídas e muita água com açúcar, e, sim, nós tivemos o nosso tão sonhado WILMOM. Valeu muito a pena.
Vocês sabiam que o ator Edvin (Wilhelm) trabalha como ator desde os 5 anos, já fez vários filmes, séries e dublagem, inclusive uma série sueca chamada “Gåsmamman” com seis temporadas; e o ator também faz parte do elenco do filme “O Abismo” já disponível na Netflix?
Já o ator Omar Rudberg é um cantor venezuelano-sueco que iniciou a carreira em 2018, as músicas dele são muito boas, vale a pena conferir, o seu primeiro trabalho como ator foi em “Young Royals”.
Pra finalizarmos, vale destacar a última música da série que levou os fãs à loucura e correrem para o Spotify e Youtube, para ouvirem a canção que foi divulgada logo após o termino do episódio.
Monika Engeseth, também conhecida como Moyka, é uma cantora e compositora de Hallingdal, Noruega. Ela se autodenomina uma “bruxa pop norueguesa”, sua música pop tem estilo próprio. Confira:
Mais uma vez, com muita alegria obrigado, HEA, pelo convite e espaço cedido, e estou sempre por aqui, afim de poder compartilhar o meu amor pelas séries e filmes.
Obrigado, Young Royals.
André Cardoso:
Sou estudante de idiomas, apaixonado por música, comandei por mais de 10 anos um programa de rádio de grande audiência, amo filmes, seriados, premiações, assino todos os streamings para não perder nada. Me sigam no insta: @andrepopbr
Wow! Awesome! Mais uma vez a matéria ficou perfeita no HeA. Me sinto agraciado de poder compartilhar com os leitores o encerramento dessa obra de arte que foi Young Royals, – eu ficaria por aqui escrevendo e escrevendo tantas coisas a respeito da série, porque ela faz florescer um misto de emoções o tempo todo.
Cláudia e Mônica vocês são maravilhosas em me permitir compartilhar o meu amor pela comunicação, e acredito ter alcançado muitos corações. Obrigado por tudo. Não sabem a alegria que me deram. E obrigado a todos os leitores ♾️