Los Angeles: 5 anos de batalha e conquistas

Quando eu saí de casa dia 03 de setembro de 2009 rumo à Cidade dos Anjos, meus pais me deram de presente uma agenda telefônica, preenchida com os contatos das pessoas mais importantes da minha vida. Segundo eles, assim, eu nunca me sentiria desamparada e saberia sempre para onde voltar, ou para quem ligar, quando precisasse.

Na contracapa a foto de um girassol, mensagens da minha mãe e do meu pai e esses dizeres:

“Claudia Girassol

O girassol é flor raçuda, originária das Américas, que enfrenta ate a mais violenta intemperie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e, em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.
O Girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.
O girassol se vira…..e como se vira!”
Claudia Girassol resiste a qualquer crise, descobre sempre um jeito de viver bem.”

agenda_girassol

Hoje comemoro 5 anos em Los Angeles. Como disse o mestre John Green, na voz de Augustus Waters: “Estou numa montanha-russa que só vai para cima, amigos”. Sem dúvidas, essa frase resume bem a experiência fascinante e desafiadora de viver no exterior.

Ao contrário do que muita gente pensa, mudar para a cidade dos seus sonhos não significa ter uma vida perfeita. Aliás, como ja dizia o poeta, os sonhos se tornam realidade, mas tem um preço, como tudo na vida. Nós não somos perfeitos, o país onde nascemos também não, assim como o lugar que escolhemos morar esta longe da perfeição. A nossa jornada é real, o faz de contas não existe.

Por isso, quando as pessoas me escrevem dizendo que querem mudar para LA de mala e cuia e construir uma vida aqui, eu sempre aconselho a visitar a cidade o máximo de vezes que puder antes, e mesmo fazer um intercâmbio, passar 6 meses ou 1 ano aqui (ou em qualquer outra cidade no mundo que você sonhe em morar). Você realmente não sabe o que vai sentir até sair do porto seguro e de fato ter que se adaptar às regras, à cultura, o idioma, o ritmo de vida, de um país que nunca será o seu, longe da família, dos amigos e das referências básicas da sua criação.

Conheci pessoas que tinham o sonho de infância de morar nos EUA e quando fizeram o “teste” do intercâmbio nào curtiram como pensavam que iriam curtir, outras adoraram, mas temporariamente. E o engraçado é que algumas nem queriam muito vir, mas quando chegaram aqui se apaixonaram de tal forma que nunca quiseram partir.

Você só vai saber mesmo quando vier. Depende muito da personalidade de cada um, não há certo ou errado, mas o importante é respeitar a maneira que você vai se sentir quando experimentar essa “montanha-russa”.

Era meu sonho morar nos EUA desde criança. Aos 27 anos, eu vim trabalhar em Houston, Texas. Foi uma oportunidade maravilhosa, mas eu ainda não estava preparada emocionalmente para cortar o cordão umbilical com minha família, com o meu então grande amor, com meus amigos, com a liberdade e as festas no Rio de Janeiro (sim, eu amava sair e aproveitei muito as baladas! E não há lugar no mundo mais feliz de se viver para um pessoa que adora farra do que a Cidade Maravilhosa, especialmente na juventude. O EUA é chato, muitas regras, muita limitação, eu não curti na época).

Não me arrependo nem por 1 segundo de depois de 11 meses, ter cancelado meu visto de trabalho e voltado pro Rio. Foi neste retorno, que consegui meu emprego na TV Globo e durante 7 anos e 7 meses (até me mudar para LA) escrevi memórias históricas com meu ex, com as Mulheres de Quinta, com os amigos da vida e com a minha família. Naquela época, eu não tinha ideia que um dia voltaria para o EUA, mas olhando para trás hoje, acho que tudo que aconteceu naqueles anos de certa forma me trouxe de volta aqui.

Minha mudança foi tão sem querer e não planejada, que só posso dizer que foi um presente de Deus como tudo aconteceu.

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Fã de Barrados no Baile e The OC, retornei à California com a minha mãe em 2007, depois de 18 anos. (minha primeira visita foi uma viagem de férias em família em 89. Eu então com 16 anos comprei uma placa de Beverly Hills e coloquei na porta do meu quarto, na casa dos meus pais na Tijuca, Zona Norte do Rio. Mal sabia eu que 25 anos depois estaria escrevendo este post, sentada na minha casa em Beverly Hills).

Minhas mini férias em LA foram divertidíssimas e voltei animada, a cidade mexeu muito com meu coração. A ponto de ouvir do meu pai na época: “Voce viaja tanto, está acostumada com isso, mas nunca te vi voltar de um lugar tão feliz. Você pretende morar lá?” Conscientemente ainda não tinha dito isso para mim mesma, mas meu pai captou a minha alma, e acho que eu saí daqui sim, naquela viagem, com planos de voltar para passar um temporada maior mesmo.

Mas, antes de jogar toda a minha vida pro alto (trabalho, amores, amigos e família), eu fiz um teste e passei 3 meses aqui. Como disse, acho essencial conhecermos os prós e contras da cidade e ter um gostinho (mesmo o amargo) antes de tomar uma atitude mais definitiva.

Mesmo assim quando saí de casa em setembro de 2009, para fazer um curso na UCLA, não vim totalmente segura que esta experiência seria “para sempre” (não acredito muito na eternidade neste contexto, sou daquelas que levanta a bandeira do “sou feliz enquanto dura”.)

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Na verdade ter a oportunidade de comemorar 5 anos aqui hoje, é uma benção, que não seria possível sem Deus, sem meus pais e sem o Hollywood é Aqui, e vocês podem não acreditar, mas é surpreendente também. Às vezes o tempo passa tão rapido, que a sensação que tenho é que cheguei ontem.

Agora não é uma trajetória fácil, mas não mesmo. Sim, muitos dos meus sonhos se realizaram (quem diria que eu ia falar com os atores que interpretaram “Brandon” e “Kelly” que me mudei para Beverly Hills por causa de Barrados no Baile, nossa! Esse foi o auge!), mas como todos os seres humanos, tive dúvidas e também passei pela adaptação, senti saudades, e aprendi (à duras penas) a lidar com as constantes despedidas.(Fazemos muitos amigos aqui, especialmente quando estamos estudando, mas a maioria se vai, pelas fotos nas muitas sociais que já fiz na minha casa, vocês veem que pouquíssimas pessoas permanecem, esta é uma das características da vida de um estudante no exterior).

brandon_kelly_claudinha

Minha amiga Celina, que já tinha morado nos EUA e hoje está na Tailândia, cantou a bola muito antes de eu sair do Brasil: “o terceiro ano é critico, se você sobreviver, é provável que continue”. Nunca imaginei que ela tivesse TANTA razão.

Na minha experiência, que vim para cá para realizar um sonho (têm pessoas que vem por trabalho, outras porque se apaixonaram por alguém de outra nacionalidade, outras por necessidade, enfim é diferente para cada ser humano) o primeiro ano foi de total curtição. Sem responsabilidade, recebi a visita de muitos amigos, viajei, gastei dinheiro, fui aos lugares da minha lista (sim eu trouxe uma lista baseada na série “The Hills”, queria conhecer os points badalados da cidade), foram férias prolongadas, ou como alguns chamam, ano sabático.

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Já o segundo ano foi interessante, saí de Westwood, a vila de estudantes que eu morava, vim para um prédio mais “conservador” em Beverly Hills (que por incrível que pareça é mais barato), ja começando lentamente a fazer a transição para permancer aqui por um periodo mais prolongado. Desta transformação, tambeém nasceu o Hollywood é Aqui, que foi um dividor de águas na minha vida profissional e pessoal (mas esta história merece um post especial só para ela). Mas ainda assim, com todos os acontecimentos, de certa forma eu ainda estava de férias em LA. O que significava que todos os aspectos sentimentais da vida no exterior, como a saudade da família, dos amigos e da nossa terra, ainda eram facilmente administrados.

Como a minha amiga Cel previu, o terceiro ano veio com tudo, inclusive a “crise dos 40”. Acho crise uma palavra forte, mas entrar nos “enta” sim foi um sacode emocional para mim. Comemorei meu aniversário em grande estilo, em uma das locações históricas de Barrados, a casa de praia da Kelly e da Donna (o apartamento em Hermosa Beach, está disponível para aluguel, minimo de 3 noites), cercada de amigos queridíssimos e da minha mãe que veio aos EUA especialmente para celebrar a data. Foi especial, e claro, mas não pude evitar a saudade dos amigos da vida com quem sempre sonhei em dividir aquele momento, mas todos estavam longe.

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E estranhamente quando não estamos em paz com nós mesmos, a gente consegue se desentender com pessoas queridíssimas (no meu caso foi minha culpa e não das estrelas). Pedi desculpas, claro, e algumas me perdoaram, outras não sei, mas olhando para trás, vejo claramente como o nosso inconsciente funciona e que por mais esforço que a gente faça para não balançar, às vezes, é inevitável. Aliás, é graças à capacidade que temos de sentir, às nossas imperfeições e aos nossos questionamentos que o ser humano e tão incrível, né?! Claro que eu gostaria de não ter aborrecido ninguém nesta minha revolução pessoal, mas infelizmente aconteceu. É nessas horas que a gente aprende algumas lições e amadurece determinados conceitos, além de mudar nosso olhar sobre nós mesmos e tudo que está ao nosso redor.

Foi um período turbulento, mas sobrevivi, e o quarto ano foi um aprendizado. Eu sempre me achei independente emocionalmente, mas diante de tudo que tinha passado anteriormente, vi que na verdade o meu nível de expectativa em relação às pessoas, tanto aqui, como os amigos do Brasil, era alto demais para alguém que se julgava tão independente. Comecei com isso a reavaliar muitas das minhas atitudes e percebi melhor as minhas “carências”, precisei me mudar para o exterior para me dar a oportunidade de me “ouvir. Depois de adaptados e acostumados com a nossa nova rotina no país estrangeiro, o dia a dia aqui deixa de ser uma novidade e passa a ser uma realidade, você passa a ter tempo de sobra para sentir, e aí você percebe tudo que deixou para trás e que lhe faz falta, o que não é necessariamente ruim, quando de fato temos consciência disso, mas quando não, pode traz aborrecimentos.

Uma vez identificadas as carências, fica mais tranquilo lidar com “ausências”. E foi o que procurei fazer. E aos poucos, busquei alternativas para conviver com tudo que me fazia falta. Sem dúvidas, foi em vocês, amados amigos do Hollywood é Aqui com quem interajo diariamente, nos livros, em Deus, e no apoio dos meus pais e amigos, e em tudo que LA também me traz de bom que me inspirei para seguir neste trajetória fabulosa na Cali.

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Claro que todos nós somos carentes de alguma coisa, mas enquanto morava no Brasil (pelo menos para mim) era mais difícil perceber porque eu ocupava a minha vida e meus pensamentos, com pessoas, eventos, informações, trabalhos, amores. Vir pra cá me deu a chance de ter tempo de reavaliar a minha realidade, e isso foi ótimo! Apesar das dificuldades foi um ganho emocional espetacular!

Meu quinto ano de LA, ate então é o melhor de todos! E sou daquelas que acreditam que o próximo sera melhor ainda. Mas sinceramente, até o Marcelo, que é um amigo amado (e uma das minhas “víitimas” no terceiro ano de LA, pobre garoto) diz que sou uma outra pessoa. Ele até brinca que a minha “fase” Shailene Woodley é a melhor até agora. Que ele nunca me viu tão em paz, e que influência da Shai ou não, isso é maravilhoso!

E é mesmo, a conclusão e que aprendi a viver com menos. Tenho menos expectativas, menos amigos, saio menos, vivo com menos luxo (o custo de vida em LA, é bem mais barato que no Rio de Janeiro, meu povo, na verdade Leblon é muito mais chique que Bev Hills), tenho um carro velhinho, mas guerreiro, bem mais simples do que o que eu tinha aí. Sei que as pessoas vêm para os EUA fazer compras, e entendo por ser mais barato mesmo, mas eu, que nunca fui muito consumista, hoje tenho menos roupas e bem menos sapatos, e nenhuma maquiagem (às vezes ate faz falta) do que no Brasil. Meu armário cabe numa mala, literalmente (isso já antes da ERA SHAI! HAHA, embora o closet dela também seja uma mala de rodinhas).

Por outro lado, apesar de passar dias sem ver alguém que eu conheço, quando encontro os queridos, meu tempo com eles tem mais qualidade. Mesmo com os amigos e a família no Brasil, falo menos com eles, mas quando nos encontramos é mais intenso, mais legal (espero que eles concordem 🙂

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Passo mais tempo comigo, com os livros, filmes, com as ideias e com Deus. Aprendi a amar viajar sozinha, montar a árvore de Natal com uma taça de Merlot (meu vinho predileto) e a fazer amigos na fila do Comic Con, no avião, num bar, que embora durem algum par de horas apenas serão sempre pessoas importantes que compartilharam um momento único e inesquecível comigo.

Agora o melhor dessa caminhada toda, repleta de desafios, conquistas, realizações, lágrimas e sorrisos é ter vocês junto comigo. Sem mentira nenhuma, vocês que viraram a minha vida de ponta a cabeça, me abraçaram no mundo de voc6es, e me deram a honra de compartilhar com vocês seus sonhos, suas duvidas, seus ídolos, suas dificuldades, e suas vitórias. Não tem um dia que passe que eu não me sinta a pessoa mais privilegiada do mundo por ser a “Tia Claudinha”.

E foi saindo do Rio e vindo em busca de novos horizontes, que encontrei vocês. Nesses 5 anos, este sim foi o meu maior ganho. Agradeço a Deus e a São Judas Tadeu (de quem sou devotíssima), por terem me dado essa oportunidade, reviver minha adolescência, no século XXI, com amigos como vocês, e com a bagagem dos 42 anos habitando este universo.

Que meu carrinho nesta montanha-russa continue subindo, e que nesta trajetória como um girassol, eu continue tendo forças para sobreviver e vencer os desafios que naturalmente vão continuar existindo, e como a mensagem da minha linda mãe diz, que eu sempre descubra um jeitinho de viver bem compartilhando esta viagem com todos vocês!

Com amor,
Claudinha

11 comentários sobre “Los Angeles: 5 anos de batalha e conquistas

    • Ola queridona!!! Obrigada pelo carinho. Eu tenho a sorte de ser abencoada com oportunidades e pessoas incriveis na minha “montanha-russa”, isso ajuda a ter uma trajetória feliz. Vou ao Brasil em outubro. Quem sabe nao conseguimos tomar um chopp no nosso belo Rio de Janeiro. Te aviso!! Beijo grande! C

  1. Que lindo Tia Claudinha! Você não tem ideia o quanto nos faz bem, o quanto é preciosa. Sempre pronta a ajudar e com um coração de ouro! DEUS te abençoe e te guie querida! 🙂

    • Obrigada Amanda, querida! Eu nao teria a metade da felicidade que tenho aqui se nao fosse o Hollywood e Aqui e pessoas como voce, que acompanham a minha trajetoria. Obrigada pelo carinho e que Deus ilumine sua caminhada, lhe abencoe com saude e muitos sonhos realizados! Com amor, Claudinha

  2. Emocionada com suas palavras finais. Minha família sempre achou que eu iria prai desde que eu era pequena porque sou do tipo de pessoa que pra eles não é nada patriota já que só escuta música em inglês, tem Demi Lovato como ídola e que só curte filme internacional e legendado. Sou apaixonada pelo idioma inglês mas tipo pouca oportunidade de aprender. Eu poderia muito bem tentar uma vida ai mas tive medo, medo do diferente, medo da solidão. Hoje tenho um emprego público e consegui terminar de pagar minha viagem a Orlando. Com quase 23 vou realizar um sonho de criança. Quero muito conhecer o país que está sempre nas minha musicas, filmes e séries mas apesar de amar tanto não sei me ver longe do Brasil por muito tempo. Aqui pode ter muitas coisas erradas mas é o meu lar. Beijos claudinha e parabéns por essa força e determinação.

  3. Que texto lindo e sincero! Gosto muito do HEA, e me identifico com vc, sou jornalista, moro no Rio, amo aqui e tento aproveitar ao maximo a cidade, mas meu coração está em LA desde 2011 quando visitei a cidade dos anjos pela primeira vez. Ano que vem vou passar uma temporada ai (se tude der certo!) para aproveitar o Coachella e a Comic Con. Quero ir pra conhecer esses dois eventos que adoro e confirmar se morar ai seria possivel. Com certeza seus relatos me ajudaram a tomar essa decisao e se eu tiver a oportunidade de agradece-la pessoalmente o farei 🙂 Troquei umas mensagens com vc no facebook e fiquei muito feliz pela sua pronta ajuda e alto astral! Parabens pelos 5 anos de sonho! Beijos

  4. muito lindo seu texto tia claudinha, realmente deve ser uma “montanha-russa” estar ai, não vejo a hora do meu dia chegar e eu poder conhecer esta cidade incrível e te conhecer também hahaha continue sendo esta pessoa tão especial que você é <3

  5. Eu sei que a data já passou mais eu mesma atrasada não poderia deixar de comentar.
    Tem como você me fazer parar de chorar? hahahahaha tem como não ficar emocionada com cada letra desse maravilhoso texto que acabei de ler, agradeço imensamente a Deus e ao twitter porque foi através dele que te encontrei e depois dali minha filha você mudou minha vida com sua força , sua histórias e seus conselhos . Sou eternamente grata por cada palavra de força que você me dá , a cada incentivo pra eu realizar meus sonhos , eu quero dizer que você é e sempre será minha Tia Claudinha , você merece isso e muito mais o seu povo aqui brasileiro te ama muito mesmo e tenho certeza que não foi só a minha vida mais sim a de milhões de pessoas que você mudou, ajudou e incentivou a seguir os sonhos, a não se calar.. eu não tenho palavra alguma pra dizer o quanto você é importante pra mim Tia Claudinha, eu sempre digo que estou e sempre vou estar na torcida aqui por você e a cada conquista sua meu coração se alegra e salta de alegria porque sei o quanto você lutou pra isso, infelizmente ainda não pude lhe dar uma abraço AINDA HAHA poque breve breve vou estar ai nesse pequeno paraíso que é LA, e a frase que eu queria deixar agora é :
    A vida é uma peça de teatro que não se permite ensaios, então pule,cante,grite, viva intensamente antes que as cortinas se fechem e a peça termine sem aplausos – Charlie Chaplim 🙂 oque eu quero dizer é que você ta brilhando e vai brilhar mais ainda , esta se descobrindo e que esta vivendo a vida intensamente sem medo e que a cortina ta longe de se fechar e que os aplausos começaram desde o momento em que você decidiu que ia transformar todos os seus sonhos e desejos em realidade e que até agora os aplausos não pararam e esta longe de parar .. te adoro e agradeço imensamente por ser você <3 <3

    bjos May 😛

  6. Olá Cláudia,

    Sou portuguesa, estava aqui a navegar pela net, procurando formas de conseguir um trabalho na minha área nos EUA e de dicas sobre emigração e encontrei o seu blog, este post, mais concretamente.
    Minha àrea é produção de TV e conteúdos de TV. Eu reparei que você disse que trabalhou na Globo no Brasil, o que me leva a perguntar, você continua trabalhando nessa àrea ai na Cali? Como se consegue entrar nesse mundo?

    Obrigada por criar esse blog e partilhar as suas experiências connosco 😉 Beijo

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