Nosso destino é Eugene, no Oregon: Para encher os olhos e desintoxicar o espírito

“Você não precisa ser rico, para viajar bem.”

Eugene Fodor, autor da frase está certíssimo, e eu sou a prova viva disso, especialmente agora que o dólar está nas alturas e meus recursos financeiros vêm do Brasil, não é tão fácil planejar uma viagem, mas é possível, com imaginação, bons amigos e disposição.

Foi neste espírito que saí de LA e parti para Eugene, no estado do Oregon. A ideia veio, graças ao cantor Nahko Bear, que programou um show em Eugene no dia 31 de dezembro. E eu como fâ de carteirinha coloquei o pé na estrada com os amigos e dirigimos 14 horas rumo ao estado do Oregon, que fica ao Norte da Califórnia (em direção ao Canadá) para passar a virada do ano cercada de montanhas, paz e música boa e muito alto astral.

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Eu já tinha feito esta viagem de carro no verão de 2014, quando voltamos de Portland, uma cidade incrível. Por sinal, a mais conhecida do Oregon e também dos fãs de Anastasia Steele, a protagonista de “Cinquenta Tons de Cinza”, que no início da trilogia mora lá.

Mas foi especial revisitar esta estrada no inverno. As montanhas cobertas de neve, o céu azul, o clima frio, que é uma novidade para quem sai de Los Angeles, e o vulcão Shasta que fica no norte da Califórnia e ganha um charme ainda mais especial nesta época do ano. Além do encantamento que só a natureza traz, a vantagem é que a estrada é excelente, demos sorte que não estava nevando e dirigimos com segurança e sem pedágios, com a vantagem que à medida que nos aproximamos do Oregon, a gasolina fica ainda mais barata, o que sem dúvidas ajuda no custo final.

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Na bagagem, além dos casacos, levamos sanduíches e saladinhas que saboreamos no carro mesmo, e as rápidas paradas foram para encher o tanque, ir ao banheiro e comprar o café para aquecer. Sim, estava frio, a temperatura por lá variou entre 0 e -4, na noite de Réveillon. Ainda assim a música e a energia de Nahko e sua banda Medicine for People esquentaram o ambiente e nossos corações.

Eugene só nos surpreendeu positivamente. Apesar de ser menor que Portland, tem vários barzinhos e restaurantes super simpáticos, deliciosos e baratíssimos. É a casa da belíssima Universidade do Oregon, que por sinal tem um dos times de futebol americano mais populares do país, o Ducks. Tivemos o privilégio de passar uma tarde passeando por lá e visitamos o museu de arte Jordan Schnitzler, que fica dentro do campus. Um verdadeiro espetáculo.

 

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Não tíinhamos muito tempo, mas conseguimos rir de chorar numa competição de “lip singing” (cantando com o lábio) num bar gay, tomar café da manhã no Theo, que como todos sabem eu não perderia por nada, já que o restaurante me lembra o intérprete do nosso “Four” (Theo James) e pra fechar com chave de ouro, receber o ano de 2016 cantando com Nahko que “Acreditamos que as coisas boas vão vir” (“I believe in the good things coming”).

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Nossa ideia inicial era ate acampar, mas encontramos um hotelzinho, no coração da cidade que era tão confortável e super barato, e resolvemos ficar por lá.

O custo total da viagem por pessoa, incluindo gasolina, hotel, o show da virada, comida (café, almoço num restaurante tailandês delicioso, e lanche da madrugada no barraquinha mexicana onde saboreei a melhor “quesadilla da minha vida) e as várias cervejinhas que consumimos pra celebrar o ano novo, não passou de U$ 250,00 (R$ 1.000). Você pode considerar um valor horripilante, mas é por conta do câmbio do dólar mesmo, na prática, o custo em si, não foi alto, especialmente se considerarmos o quanto nos divertimos por lá, o fato de termos conhecido uma cidade nova que nos recebeu super bem, as celebrações de ano novo e ainda o show que a natureza nos presenteou gratuitamente enquanto dirigíamos.

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Foram 2 noites e 1 dia em Eugene e dois dias na estrada, mas o espetáculo do caminho vale a pena. E como diz o velho ditado “A Vida é uma jornada, não um destino.” e uma coisa é certa, nós aproveitamos muito bem a nossa neste Réveillon no Oregon. Tanto que consideramos ir a Portland no próximo ano. Alguém quer se juntar a nós, quem sabe encontramos Ana e Christian visitando o Jose e Ray? Fãs de Cinquenta Tons ou não estão todos convidados!

Passeie conosco em Portland:

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Conheça melhor o cantor Nahko Bear:

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