Pé na estrada em alto mar: acomodação e refeições no cruzeiro de ano novo

No primeiro capítulo do diário da viagem que fiz no réveillon, contei porque decidi embarcar em um cruzeiro, que saía de Long Beach, pertinho de LA, até o México. Mostrei a recepção de boas-vindas no deck do navio Radiance, da Carnival e compartilhei as primeiras impressões e drinks da aventura. Vale conferir antes de seguir lendo o segundo capítulo:

 

 

Agora, convido vocês a fazerem um tour pela minha confortável cabine interna e pelo Sunset Restaurant, onde eu tinha mesa reservada para fazer as refeições.

Minha cabine ficava no décimo andar, próximo a um dos decks do navio, o que era conveniente pois eu estava pertinho dos bares, do visual e da diversão a céu aberto. Eu tentei reservar uma cabine com janela ou varanda, mas, quando fechei o Cruzeiro, já estavam esgotadas. Mas, mesmo para uma pessoa um tanto claustrofóbica como eu, a cabine interna é grande e bem confortável, como vocês podem ver nos registros nesse post. Me senti super bem.

 

 

 

 

Muita gente pergunta se o navio balança. A resposta é sim, tanto dentro da cabine, como nos corredores e até nas áreas internas, a gente sente um leve balanço do oceano. Não pegamos nenhuma corrente forte e a viagem foi bem tranquila, tanto que, na maior parte do tempo, nem lembrei que estava navegando no Pacífico, a não ser pela vista do deck.

 

 

Acreditem se quiser, o navio estava lotado no réveillon. Mais de 3.400 hóspedes, sem contar com uma tripulação de mais de 1000 pessoas. Realmente precisa de um timaço para fazer a máquina funcionar, muitos dos tripulantes trabalham internamente, a gente não vê. Aliás, pra ser sincera, o navio é tão grande que nem tive a sensação que tinha tanta gente no cruzeiro, a não ser durante o embarque e desembarque, quando todo mundo está chegando e saindo quase ao mesmo tempo, e tive que esperar o elevador. Essa parte é desagradável, pois os 9 elevadores não atendem tantos hóspedes circulando ao mesmo tempo e, por conta das malas, não dá para descer de escada. Enfim, esses foram os únicos momentos que precisei de uma dose extra de paciência, durante os 4 dias de cruzeiro. Mas também não foi nada que tenha atrapalhado a viagem, que foi excelente.

Um detalhe curioso é que esse navio foi construído no final dos anos 90 e estreou nos mares em 2000. Notem que a decoração faz jus à década de sua construção. Eu curti entrar no túnel do tempo e relembrar a minha juventude com as estampas dos carpetes dos anos 90. Me diverti até com isso no Radiance.

 

 

Cruzeiros são famosos pelas refeições saborosas que oferecem e a quantidade de quitutes que estão à disposição em vários restaurantes, lanchonetes e cafés o dia inteiro. Aliás, é fácil ganhar uns quilinhos a mais. O que pra mim é até saudável durante as férias.

No Radiance, eu fiz um tour gastronômico por absolutamente todos os estabelecimentos que ofereciam refeições e quitutes que estavam incluídos no pacote. Vou compartilhar ao longo dos capítulos do diário de viagem, começando aqui pelos restaurantes principais: o Sunrise (Nascer do Sol) e o Sunset (Pôr do Sol).

 

 

O menu de ambos é igual, assim como os horários do café da manhã, almoço e jantar. O que muda é a localização dentro do navio. Quando a gente reserva o cruzeiro, eles mesmos já indicam o restaurante onde faremos nossas refeições. As janelas de horário são generosas, o jantar, por exemplo, começa 17:45 e vai até 22:30, no aplicativo do navio devemos fazer o nosso check-in e, dependendo do horário, pode levar de 5 a 20 minutos para a nossa mesa ficar pronta.

 

 

No restaurante, não temos uma mesa fixa, mas dei sorte que, na maioria das vezes, sentei perto das grandes janelas que circundam o local.

O cardápio tem vários opções em todas as refeições, para o almoço e jantar tem entrada, prato principal e sobremesa. Como eu também tinha comprado o pacote que incluía todas as bebidas alcoólicas, saboreei as refeições com drinks e vinhos deliciosos.

 

 

Eu sou carnívora e o filet que devorei no jantar pré-réveillon estava divino. Mas tinha opções veganas e vegetarianas também para atender a todos os gostos.

Provei várias delícias, mas meu prato predileto foi, na verdade, uma entrada, patinha de rã, que estava super bem temperada. Eu amo rã e não comia há anos, aproveitei e me joguei.

 

 

Fiz jus à fama dos cruzeiros e voltei com uns quilinhos a mais. Orgulhosa e satisfeita, afinal dieta se faz em casa. E finalizo esse capítulo deixando vocês com água na boca.

 

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