RED Tour: Taylor em Vermelho

Por: Rafael Moreira

Antes de descrever essa experiência incrível que eu tive a oportunidade de vivenciar, interessante explicar como começou minha admiração pela Taylor que só quem é fã é capaz de entender. Em meados de 2009, assistindo ao canal MTV me deparei com o clipe de ‘You belong with me’ e me impressionei com aquela garota loira e fofa e fui pesquisar mais sobre ela.

A partir daí seguiu-se a turnê Speak Now e agora a atual RED Tour e quando eu me dei conta eu já era um fã, do tipo que pesquisa tudo sobre ela e acompanha minuciosamente a sua carreira. Eu penso que a Taylor tem o dom de cativar as pessoas com as suas músicas, seja pela sua voz inconfundível ou pelas suas letras autobiográficas.

 

19 de agosto de 2013

Finalmente chegou para mim o dia pelo qual todo fã espera ansiosamente: a oportunidade de ir ao show do seu artista favorito. Um dia que já estava sendo planejado meses atrás e que teve grande influência (pra não dizer que foi a razão) para minha viagem acontecer exatamente nesse período, afinal porque não realizar dois sonhos de uma vez só, conhecer a incrível Califórnia e a apaixonante Taylor Swift?!

Nesse dia tão aguardado, cheguei no Staples Center às 16h, com 3 horas de antecedência, o que recomendo a todo fã que for a um show nos Estados Unidos, afinal existem diversas atividades para se fazer, entre escolher o seu souvenir favorito nos quiosques oficiais, ofertados pelo mesmo preço do site oficial da Taylor, com a vantagem de não ter que se pagar o frete ou conhecer outros fãs tão ansiosos para o show quanto você.

 

 

Às 18h, pontualmente,  abriram-se os portões para que as 15 mil pessoas que presenciaram a primeira noite da RED Tour em LA pudessem se acomodar. As apresentações se iniciaram com o cantor Ed Sheeran que apresentou seus sucessos, entre eles “Give me love”, “Lego House” e um cover do antigo single “Baby one more time” da Britney Spears, conquistando o público presente que tinha a letra na ponta da língua.

 


Quando o letreiro escrito RED, sobre o palco, começou a subir, todos ali sabiam que era a hora de revelar Taylor Swift que surgiu como uma sombra numa cortina cantando “State of Grace” e nos deixando, literalmente, em “estado de graça” quando a cortina foi erguida e relevou aquela loirinha de blusa branca e chapéu e shorts pretos, o já característico figurino de abertura da turnê.

 

 

A set-list foi seguida por “Holy Ground”; “Red”; “You Belong With Me” em um arranjo musical bem diferente da versão tradicional que escutei em 2009, mas de muito bom gosto, apresentado por uma Taylor usando vestidinho e luvas vermelhas e fazendo uma dancinha meiga junto com as backing vocals; “The Lucky One”; “Mean” outra música que não poderia ficar de fora, cujo tema é o atualmente debatido bullying; “22”: o momento em que Taylor é carregada nos ombros pelos seguranças até o Palco B localizado no fundo do ginásio, aonde apresentou a música surpresa da noite, “Ours”, o dueto com Ed Sheeran “Everything Has Changed” e a balada “Begin Again”.

Surge então uma espécie de plataforma que eleva Taylor ao alto do gigantesco Staples Center ao som de “Sparks Fly” e em seguida aterrissa no palco principal.

 

 

Chegou o momento da primeira convidada especial da noite, nada menos que a britânica bonitinha Cher Lloyd que fez recente parceria com Demi Lovato na música “Really don´t care” do álbum Demi. Ela cantou com Taylor um de seus maiores sucessos, a dançante “Want U Back”.

 


O belíssimo solo de violino de Caitlin Evanson, integrante da “The Agency” (apelido que Taylor nomeou a banda que a acompanha) anunciava a canção mais esperada da noite para muitos fãs (eu inclusive), “I knew you were trouble”, perfomance incrível de uma Taylor que começa a apresentação com um vestido branco volumoso, trocado no seu ápice para uma espécie de macacão de renda preta que usava por baixo e consegue exprimir para o público presente toda a angústia de um amor que ela sabia que era “problema” desde o começo.

 

 

Após a emocionante “All too well” que descreve um amor marcante que ela “lembra muito bem” de todos os detalhes, razão para as lágrimas que foram derramadas sobre o piano, Taylor nos encantou com um antigo sucesso, a romântica “Love Story”.

 


No intervalo em que Taylor saía para trocar de roupa, me deparo com um senhor passando no corredor à minha frente, Scott Swift, que todo fã sabe que é o pai da Taylor. Claro que o cumprimentei e falei o quanto era fã da sua filha e que tinha vindo do Brasil. O Sr. Scott apesar de estar apressado foi muito atencioso, me cumprimentou e me deu de presente duas palhetas que com um pouco de sorte e imaginação de fã, acredito que a Taylor chegou a usá-las em shows passados.

 

 

Após mais uma troca de roupa, Taylor retorna ao palco e começa a discursar que Los Angeles é uma cidade que ela adora trazer seus shows e que nessa noite de estréia nos presentearia com mais uma surpresa, uma segunda convidada para cantar uma música que ela sempre coloca nos dias de baixa autoestima, “Brave” da californiana Sara Bareilles. Na minha opinião, o melhor dueto da noite, duas lindas vozes e uma canção que contagiou todos ali presentes.

 


Taylor e Sara Bareilles performando ‘Brave’

 

Estava chegando o final do show, hora de “Treacherous” seguida do gran finale “We Are Never Ever Getting Back Together”, o primeiro single do álbum RED, transformando o palco em um verdadeiro circo com palhaços e pernas de pau e uma brilhante apresentadora de paletó e cartola, comandando aquele espetáculo que terminaria com um chuva de papeis picados coloridos e em forma de corações, vermelhos, como tudo nessa turnê.

 

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